quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A Jornada da Transformação Digital na Seguros Unimed

A Seguros Unimed identificou a necessidade de iniciar sua jornada na transformação digital dos processos, a fim de continuar a atender com eficiência seus mais de 6 milhões de clientes. Com a implementação das soluções SAP a empresa obteve melhores resultados, com destaque para o pós-vendas.


sábado, 28 de julho de 2018

Case de Sucesso - Ultragaz SAP B1

Veja como a Ultragaz integrou todas as suas revendas e automatizou o seu processo de atendimento e repasse de vendas com o SAP Business One.



Fonte : Seidor Brasil

terça-feira, 24 de julho de 2018

As tecnologias que ajudaram no resgate na Tailândia e em outros desastres naturais


A tecnologia pode ajudar a evitar grandes catástrofes e salvar milhares de vidas ao fornecer ações preventivas e de reparação em desastres naturais
No final do mês passado, 12 meninos e seu treinador de futebol ficaram presos dentro de uma caverna na Tailândia por 18 dias. O time explorava a caverna quando foi surpreendido por uma forte chuva que inundou o local, impedindo-o de sair. Foram utilizadas tecnologias antigas e atuais para que o resgate ocorresse da melhor forma e o mais rápido possível. Listamos algumas dessas tecnologias a seguir:
Drones e robôs
Foram utilizados três drones aéreos equipados com lentes de zoom óptico de 30x e câmeras térmicas. Normalmente utilizados em inspeções de alto risco de potenciais locais de perfuração, encontraram um novo papel durante a busca: criaram um mapa 3D da área e identificaram possíveis pontos de acesso na parte de cima da caverna, evitando que os socorristas precisassem verificar todos os locais de acesso. Além disso, tais tecnologias foram responsáveis pelas imagens de vídeo de dentro da caverna.
Rádios
Uma das maiores dificuldades do resgate era a comunicação. Dispositivos de rádios regulares costumam falhar em ambientes com águas e obstáculos. Pensando nisso, uma companhia israelense disponibilizou um dos seus engenheiros junto com 17 rádios equipados com tecnologia de malha. O software desses rádios permite a comunicação em até 3km de distância, sem a necessidade de torres de rádio.
Já a equipe de mergulho utilizou uma tecnologia mais antiga para o contato com os que estavam dentro da caverna. Chamados de “HeyPhones”, os sistemas de rádio volumosos usam ondas de frequência ultrabaixa, o que permitiu a comunicação mesmo entre centenas de metros de rochas sólidas.
Além dos recursos tecnológicos utilizados no resgate na Tailândia, outras tecnologias estão auxiliando e até mesmo prevendo desastres naturais:
Previsão de chuvas
Já está em desenvolvimento na Tailândia um sistema de computação de alto desempenho que é capaz de prever chuvas com resolução espacial de 4 km quadrados e fornecer a previsão do tempo com mais de sete dias de antecedência, por mês ou temporada. Com isso, o governo terá a inteligência suficiente para o desenvolvimento de políticas contra desastres naturais.
Aplicativos e redes sociais
Já existem inúmeros aplicativos emergenciais para celulares que fornecem dados do usuário, como idade, tipo sanguíneo, alergia a medicamentos, etc. Porém, outra ferramenta muito utilizada são as redes sociais. As redes sociais permitem que equipes de atendimento de emergência entrem em contato diretamente com os sobreviventes. Exemplo disso é o furacão Harvey, no qual o Exército Cajun usou as redes sociais para localizar pedidos de resgate e para se comunicar com os sobreviventes.
Tecnologias para o gerenciamento de emergências
Dados como modelagem da infraestrutura, vulnerabilidades e dados em tempo real permitem o fornecimento de informações antes e depois dos desastres naturais. O avanço dos modelos climáticos e matrizes de sensores sísmicos impactam diretamente na modelagem de desastres naturais e dá a possibilidade de uma cidade ou país se preparar para desastres naturais previstos.
No Brasil, o Cemaden – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais já utiliza tecnologias capazes de identificar áreas de risco, deslizamentos e enchentes. Por meio desse monitoramento, o Cemaden envia alertas de desastres naturais para as áreas de risco, auxiliando na evacuação dos locais.
A SAP, neste quesito, contribuiu para que o número de enchentes em Buenos Aires diminuísse. Isso porque a cidade incorporou um portfólio de tecnologias da SAP capaz de monitorar dados em tempo real e integrar dados de CRM com o sistema de manutenção da cidade, possibilitando cobrir ruas, calçadas, semáforos, espaços verdes e árvores.
Fonte: SAP

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Transformação Digital para a Saúde


Nos dias 31/05 a 03/06 tive a oportunidade de participar da edição do Saúde Business Fórum deste ano em Comandatuba/BA. Neste grande encontro de líderes da Saúde e, consequentemente, palco de grandes discussões e ideias, gostaria de refletir um pouco sobre uma das apresentações (dentre outras) que me chamou a atenção.

No dia 02, participei da palestra do José Salibi Neto, cofundador da HSM, e autor do livro Gestão do Amanhã, que fala sobre a nova era que estamos vivendo, mais conhecida como 4ª Revolução Industrial, uma revolução tecnológica que não transforma apenas as coisas, mas a forma como os indivíduos vivem, trabalham e se relacionam uns com os outros. Numa era em que as tecnologias como inteligência artificial, big data, internet das coisas, robótica, algoritmos e blockchain estão impactando a sociedade como um todo, não é difícil imaginar os impactos negativos nas empresas que acreditam que repetir fórmulas do passado irão continuar a garantir ganhos no presente e no futuro. Quem não se surpreendeu na semana passada com a notícia da saída da GE (General Eletric) do Dow Jones, com queda de quase 80% no valor da ação em relação ao pico atingido na década dos anos 2000?
Na era digital, é uma questão de sobrevivência para as companhias repensarem seus modelos de negócios, seus processos e sua força de trabalho, ou seja, é imperativo se reinventar. Neste contexto, gostaria de fazer referência a um trecho do livro do Salibi, mencionado acima:
“Empresas como Google, Facebook, Amazon são referências deste novo contexto. São organizações que catalisam os desejos e anseios de um novo consumidor e atuam como plataformas de negócios, consolidando em seus grupos outras organizações e competências que, apesar de, em um primeiro momento, transmitirem a percepção de serem desconexas têm um eixo comum: a centralidade no consumidor. É a reinvenção do foco.”
Vamos então analisá-lo do ponto de vista do segmento da Saúde:
Para as organizações de saúde, a digitalização abre um mundo de novas oportunidades para entregar valor e melhorar o resultados dos pacientes. A nova era de conexão digital verdadeira está dando às pessoas maior acesso às informações de saúde através de recursos via internet, direcionando inovações na pesquisa médica e tecnologia e criando a promessa de uma nova abordagem personalizada para a saúde. Mas o real valor dos cuidados de saúde só pode ser obtido se todas as partes interessadas não só repensarem o seu negócio a partir de sua própria perspectiva, mas começarem a criar uma cadeia de valor.
Nos mercados de saúde, as partes interessadas (operadoras, prestadores, farmacêuticas, etc.) não tem operado na maior parte do tempo fora do seu próprio interesse e não compartilham informações ou alinham os seus serviços ao longo da cadeia de valor centrada no paciente. Uma rede de saúde digital integrada é como a espinha dorsal de um ecossistema no qual os participantes devem operar, cada vez mais, em interesse comum mútuo.
Dessa forma, a visão do futuro é criar uma rede de saúde que habilite a medicina de precisão. Quer se trate de hospitais ou empresas farmacêuticas ou laboratórios ou operadoras e empresas de seguros ou entidades de saúde pública, os dados estão bloqueados em silos e não há fluxo livre de informações, inibindo a pesquisa médica e os resultados dos pacientes. Nossa visão na SAP é criar uma rede de Saúde com nossos clientes e parceiros, onde fornecemos uma plataforma digital em que as informações fluirão livremente e aprimorarão a pesquisa e os resultados dos pacientes.
Em vez de centralização, uma intermediação e compartilhamento federalista de certas fatias de dados/conhecimento/conteúdo é a estratégia adequada para o futuro. Uma plataforma federada permite conectar diferentes sistemas, e acessar diversos tipos de dados. A plataforma desempenha apenas o papel de facilitador. Os direitos e o controle sobre os dados – que são considerados pela maioria de nós como a moeda do futuro – permanecem nos participantes individuais. Além disso, os pacientes terão a opção de compartilhamento ou retenção de seus dados privados relacionados à saúde.
Como em todas as redes, quanto mais se juntam, mais forte se torna o poder da rede. Nós da SAP atuamos e queremos desempenhar um papel fundamental de permitir essa troca no interesse de um melhor atendimento ao paciente a um custo menor.
Se este texto lhe pareceu um pouco um discurso futurista, saiba que já temos clientes que habilitaram uma rede digital na Saúde. Há pouco mais de três anos, a SAP e a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) uniram forças para desenvolver uma plataforma de saúde de aprendizado rápido que tinha uma missão ambiciosa: capacitar a comunidade de oncologia para melhorar a qualidade dos cuidados e os resultados dos pacientes por meio da análise de dados transformacionais. Esta iniciativa de transformação digital ofereceu aos profissionais de saúde um meio de superar um dos maiores desafios no tratamento do câncer: obter acesso aos dados sobre o câncer no mundo real.
A ASCO e a SAP perceberam que a chave para empoderar a comunidade de oncologia – e melhorar o tratamento do câncer – era liberar silos de dados de centros de tratamento em todo o país, permitindo que conjuntos de dados fossem acessíveis e que pudessem ser analisados e compartilhados pela maior comunidade de tratamento do câncer. Essa visão tornou-se realidade com o CancerLinQ®, uma plataforma de coleta de dados, com mais de 1 milhão de registros médicos de pacientes, e que oferece aos oncologistas informações de tratamento reais que podem melhorar os resultados dos pacientes.
Atualmente, uma iniciativa baseada nos EUA, o CancerLinQ ajuda os provedores de câncer participantes a melhorar a qualidade do atendimento, analisando múltiplas e complexas fontes de dados extraídas de registros médicos de pacientes. A plataforma permite que os médicos descubram padrões e tendências e avaliem seus cuidados em relação aos de seus pares e recomendam diretrizes.
Por: Margareth Amorim, Especialista em Transformação Digital para a Saúde e Educação na SAP Brasil.